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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
Id, Ego e Superego
Consciente e Inconsciente
Nos primeiros trabalhos, Freud sugeria a divisão da vida mental em duas partes: consciente
e inconsciente. A porção consciente, assim como a parte visível do iceberg, seria pequena
e insignificante, preservando apenas uma visão superficial de toda a personalidade. A imensa
e poderosa porção inconsciente - assim como a parte submersa do iceberg - conteria os
instintos, ou seja, as forças propulsoras de todo comportamento humano.
Id, Ego e Superego
Nos trabalhos posteriores, Freud reavaliou essa distinção simples entre o consciente e
o inconsciente e propôs os conceitos de Id, Ego e Superego.
Id, o que é?
O Id, grosso modo, correspondente à sua noção inicial de inconsciente, seria a parte
mais primitiva e menos acessível da personalidade. "O Id desconhece o julgamento de
valores, o bem e o mal, a moralidade" (Freud, 1933, p. 74).
Como o Id age?
As forças do id buscam a satisfação imediata sem tomar conhecimento das circunstâncias
da realidade. Funcionam de acordo com o princípio do prazer, preocupadas em reduzir a
tensão mediante a busca do prazer e evitando a dor.
Ego, o que é?
O ego serve como mediador, um facilitador da interação entre o id e as circunstâncias
do mundo externo. O ego representa a razão ou a racionalidade, ao contrário da paixão
insistente e irracional do id.
Como o Ego age?
Enquanto o id anseia cegamente e ignora a realidade, o ego tem consciência da realidade,
manipula-a e, dessa forma, regula o id. O ego obedece ao princípio da realidade, refreando
as demandas em busca do prazer até encontrar o objeto apropriado para satisfazer a
necessidade e reduzir a tensão.
O ego não existe sem o id; ao contrário, o ego extrai sua força do id. O ego existe para
ajudar o id e está constantemente lutando para satisfazer os instintos do id.
Superego, introdução
A terceira parte da estrutura da personalidade definida por Freud,o superego,desenvolve-se
desde o inicio da vida,quando a criança assimila as regras de comportamento ensinadas
pelos pais ou responsáveis mediante o sistema de recompensas e punições.
O comportamento inadequado sujeito à punição torna-se parte da consciência da
criança, uma porção do superego. O comportamento aceitável para os pais ou para o
grupo social e que proporcione a recompensa torna-se parte do ego-ideal, a
outra porção do superego.
Superego, o que é?
O superego representa a moralidade. Freud descreveu-o como o "defensor da luta em
busca da perfeição - o superego é, resumindo, o máximo assimilado psicologicamente
pelo indivíduo do que é considerado o lado superior da vida humana" (Freud, 1933, p. 67).
Como o Superego age?
Obviamente, o superego estará em conflito com o id. Ao contrário do ego, que tenta
adiar a satisfação do id para momentos e lugares mais adequados, o superego tenta inibir
a completa satisfação do id.
Complemento - Ligando os trabalhos de Freud:
Teoricamente, se o Id equivale ao inconsciente (primeiros trabalhos de Freud),
então todos os outros também teriam seus equivalentes, ou seja...
Id estaria para o Inconsciente,
Ego estaria pra um tipo de meio termo, talvez um Pré-Consciente,
Superego estaria para o Consciente.
Resumindo
ID: Constitui o reservatório de energia psiquica, é onde se localizam as pulsões de vida
e de morte. As características atribuídas ao sistema incosciente. É regido pelo princípio
do prazer (Psiquê que visa apenas o prazer do indivíduo).
De forma ainda mais reduzida:
O Id é a parte primitiva, instintiva da personalidade, que visa o prazer.
EGO: É o sistema que estabelece o equilíbrio entre as exigências do id, as exigências
da realidade e as ordens do superego. A verdadeira personalidade, que decide se acata
as decisões do (Id) ou do (Superego).
De forma ainda mais reduzida:
O ego corresponde a razão da personalidade, agarrado sempre a realidade
e que tenta sempre manter o equilíbrio.
SUPEREGO: Origina-se com o complexo do Édipo, apartir da internalização das proibições,
dos limites e da autoridade. (É algo além do ego que fica sempre te censurando e dizendo:
Isso não está certo, não faça aquilo, não faça isso, ou seja, aquela que dói quando
prejudicamos alguém, é o nosso "freio".)
De forma ainda mais reduzida:
É a moralidade da personalidade, o que vai te dizer se é certo ou errado.
Adaptado de Psicoloucos
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