Glossário Científico

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1. Quarks
Quark, na física de partículas, é um dos dois elementos básicos que constituem a matéria 
(o outro é o lépton) e é a única, dentre as partículas, que interage através de todas as 
quatro forças fundamentais. O quark é um férmion fundamental com carga hadrónica ou cor. 
Não se observaram ainda quarks em estado livre.

2. Léptons
Em Física Nuclear e Física de Partículas, um lépton ou leptão (grego para "leve", em oposição
aoshádrons, ou hadrões, que são "pesados") é uma partícula subatómica que não interage
fortemente. Léptons comportam-se como férmions e não são feitos de quarks.
Um lépton pode ser um elétron, um múon, um tau lépton ou um dos seus respectivos neutrinos.

3. Bósons W e Z
Bosões ou Bósons W e Z são partículas elementares mediadoras da força nuclear fraca. 
Sua descoberta, no CERN em 1983, foi anunciada como um grande sucesso para o 
Modelo Padrão da física de partículas.

4. Glúons
O glúon ou gluão é um bóson vetorial de massa nula, associado ao campo de cor, na teoria 
da cromodinâmica quântica, mediador das interações fortes entre quarks, e responsável 
pela força de coesão que mantém os quarks unidos para formar hádrons.
Complemento:
No século XX foi confirmada a existência do átomo e das partículas, que se pensavam 
ser elementares, que o constituem: os prótons, nêutrons e elétrons. Alguns anos depois 
foi descoberta a existência dos quarks (partículas constituintes dos protóns e neutrons). 
Três quarks formam hádrons (prótons, neutros) enquanto um par de quark-antiquark 
formam mésons.

5. Fissão Nuclear
Na física nuclear o processo de fissão nuclear é a quebra do núcleo de um átomo instável
em dois átomos menores pelo bombardeamento de partículas como nêutrons. Os isótopos
formados pela divisão têm massa parecida, no entanto geralmente seguem a proporção de
massa de 3 para 2.

6. Deutério
O deutério é um dos isótopos estáveis do hidrogênio ( símbolo ²H ), informalmente é
simbolizado pela letra D. O núcleo do deutério é formado por 1 próton e 1 nêutron.
A sua massa atômica é igual a 2. O hidrogênio contém 0,014% de deutério.
Encontra-se na natureza na proporção de um para cada 7.000 átomos de hidrogênio.

7. Isótopos
Isótopos são átomos de um elemento químico cujos núcleos têm o mesmo número atômico,
ou seja, os isótopos de um certo elemento contêm o mesmo número de prótons designado
por "Z", mas que contém diferentes números de massas atómicas, designadas por "A".

A palavra isótopo, que significa "no mesmo lugar", vem do fato de que os isótopos se situam
no mesmo local na tabela periódica. A diferença nos pesos atómicos resulta de diferenças
no número de neutrons nos núcleos atómicos, ou seja, os isótopos são átomos que
possuem a mesma quantidade de prótons, mas não a mesma de neutrons.

8. Trítio
O trítio, também conhecido como trício, do latim tritium, é o terceiro isótopo do hidrogênio,
(representado por 3H), e o menos abundante. Seu núcleo atômico contém 1 próton
e 2 nêutrons. É um isótopo radioativo que apresenta uma vida média de 12,3 anos.
Informalmente é simbolizado pela letra T.

9. Hélio-4
O Hélio-4 (Símbolo 4He), é juntamente com o Hélio-3 (Símbolo 3He) isótopo estável
do elemento Hélio. Este possui seis isótopos, os quatro restantes são radioativos, se
deterioram rapidamente em outras substâncias.

10. Urânio
O urânio (homenagem ao planeta Urano), é um elemento químico de símbolo U e
de massa atômica igual a 238 u, apresenta número atômico 92 (92 prótons e 92 elétrons),
À temperatura ambiente, o urânio encontra-se no estado sólido.
É um elemento metálico radioativo pertencente à família dos actinídeos.

11. Neutrão
É mais um nome dado ao Nêutron, que é um bárion eletricamente neutro, formado por
dois quarks down e um quark up. É uma das partículas, junto com o próton, que
formam os núcleos atômicos. Fora do núcleo atômico é instável e tem uma vida
média de cerca de 15 minutos, emitindo um eletrón e um antineutrino para se converter
em um próton. Sua massa é muito similar à do próton.

12. Quark Up & Down
Os quarks up e down são os quarks mais comuns e menos massivos, ambos são
os componentes fundamentais dos protons e neutrons, sendo os dois designados
de nucleons por estarem nos núcleos atômicos.

13. Quark Down
O quark down é um férmion de spin 1/2, carga elétrica -1/3 e número barionico 1/3.

14. Quark Up
O quark para acima (do inglês up) é um férmion de spin 1/2 e número bariônico 1/3.
Ele pertence a primeira geração dos quarks com a carga de +(2/3)e, sendo o mais leve
de todos os quarks, com a massa pura entre 1.5 e 4 MeV.

15. Spin
Em mecânica quântica o termo spin associa-se, sem rigor, às possíveis orientações
que partículas subatômicas carregadas como prótons, ou elétrons e alguns núcleos
atómicos podem apresentar quando imersas em um campo magnético.

16. MeV
O elétron-volt é uma unidade de medida de energia.
Equivale a 1,602 177 33 (49) x 10-19 joules. Seu símbolo é eV e seu plural, elétrons-volt.

17. Fusão Nuclear
É o processo no qual dois ou mais núcleos atómicos se juntam e formam um outro núcleo
de maior número atômico. A fusão nuclear requer muita energia para acontecer, e
geralmente liberta muito mais energia que consome. Quando ocorre com elementos mais
leves que o ferro e o níquel (que possuem as maiores forças de coesão nuclear de
todos os átomos, sendo portanto mais estáveis) ela geralmente liberta energia, e
com elementos mais pesados ela consome.

Até hoje início do século XXI, o ser humano ainda não conseguiu encontrar uma
forma de controlar a fusão nuclear como acontece com a fissão.

18. Septicêmica
Septicêmica vem de Sepse, que é uma infecção geral grave do organismo por germes patogênicos.

19. Germes Patogênicos
São germes causadores de doenças.

20. Carbono Negro
Carbono negro é uma forma impura de carbono produzida durante a combustão
incompleta de combustíveis fósseis, madeira (formando fuligem) ou de biomassa.
Existe em aerossóis, sedimentos e solos.

21. Albedo
Albedo é uma medida relativa da quantidade de luz refletida, o que ocorre sobre
superfícies de maneira direta ou difusa. É portanto uma medida da reflectividade da
superfície de um corpo. A palavra deriva do latim albedus (="esbranquiçado"),
a partir de albus (="branco").

22. Destilação
A destilação é o modo de separação baseado no fenômeno de equilíbrio líquido-vapor de
misturas. Em termos práticos, quando temos duas ou mais substâncias formando uma mistura
líquida, a destilação pode ser um método para separá-las. Basta apenas que tenham
volatilidades razoavelmente diferentes entre si.

23. Pa
O pascal (símbolo: Pa) é a unidade padrão de pressão e tensão no SI. Equivale a força
de 1 N aplicada uniformemente sobre uma superfície de 1 m².

24. SI
Sistema Internacional de Unidades (SI) é a forma moderna do sistema métrico e é geralmente
um sistema de unidades de medida concebido em torno de sete unidades básicas e da
conveniência do número dez. É o sistema mais usado do mundo de medição, tanto no
comércio todos os dias e na ciência.

25. Bar
O bar é uma unidade de pressão e equivale a exatamente 100 000 Pa (105 Pa).
Este valor de pressão é muito próximo ao da pressão atmosférica padrão, que é definido
como 101 325 Pa. O plural do nome da unidade de pressão bar é bars (Ex.: 2 bars de pressão).

26. Atm
O termo atmosfera (símbolo: atm) refere-se a uma unidade de pressão. Esta unidade é
reconhecida mas não recomendada, por não pertencer ao Sistema Internacional de Unidades
(SI). O SI recomenda o uso da unidade de pressão pascal (símbolo Pa).

27. mmHg
Milímetro de mercúrio (símbolo: mmHg), também chamado torricelli, é uma unidade de pressão
antiga, que equivale a 133,322 Pa.

28. Precipitação (Meteorologia)
Em meteorologia, precipitação descreve qualquer tipo de fenómeno relacionado à queda
de água do céu. Isso inclui neve, chuva e chuva de granizo.

29. Hidrólise
Hidrólise é uma reação química de quebra de uma molécula por água.

30. Carioteca
O envoltório nuclear, também conhecido como invólucro nuclear, envelope nuclear,
carioteca ou cariomembrana, é uma estrutura que envolve o núcleo das células eucarióticas,
responsável por separar o conteúdo do núcleo celular (em particular o DNA) do citosol.

31. Citosol
O citosol, hialoplasma, citoplasma fundamental ou matriz citoplasmática , é o líquido que
preenche o citoplasma, espaço entre a membrana plasmática e o núcleo das células vivas, que
suporta o retículo endoplasmático e outras organelas. É constituído por água, proteínas, sais
minerais, íons diversos, aminoácidos livres e açúcares.

32. Nucleoplasma
Também designado carioplasma, é o conteúdo fundamental do núcleo de uma célula.
O nucleoplasma está rodeado pela membrana nuclear, a qual o separa do citoplasma. É uma
substância ligeiramente acidófila que proporciona ao núcleo a sua consistência e é constituída
principalmente por proteínas.

33. Acidófilo
Um acidófilo pode ser uma de duas coisas diferentes:
Eosinófilo ou acidófilo - um granulócito do sangue que se fixa com corantes ácidos.
Acidófilo (célula) - uma região celular que fica corada com corantes ácidos.

34. Cromatina
Em biologia, chama-se cromatina ao complexo de DNA e proteínas (que juntas denomina-se
cromossomo) que se encontra dentro do núcleo celular nas células eucarióticas. Os ácidos nucléicos encontram-se geralmente na forma de dupla-hélice. As principais proteínas da
cromatina são as histonas.

35. Histonas
Em biologia, as histonas são as principais proteínas que compõem o nucleossomo. Têm um papel importante na regulação dos genes. São encontradas no núcleo das células eucarióticas.

36. Nucleossomo
Nucleossomo é o nome dado, nos seres eucariontes, à unidade fundamental da cromatina.
Consiste numa unidade de DNA, dividida em duas espirais, que se enrolam em torno de um
disco proteico, constituído por quatro pares de proteínas chamadas histonas (H2A, H2B, H3 e H4).

37. Nucléolo
Nucléolos são organóides presente em células eucarióticas, ligados principalmente à
coordenação do processo reprodutivo das células (embora desapareça logo no início da
divisão celular) e ao controle dos processos celulares básicos, pelo fato de conter trechos
de DNA específicos, além de inúmeras proteínas associadas ou não a RNAr.

38. RNAr
RNA ribossômico (RNAr) é o componente primário dos ribossomos.

39. Ribossomos
Ribossomos são as organelas produtoras de proteínas das células e existem no citoplasma.

40. Citoplasma
O citoplasma é o espaço intra-celular entre a membrana plasmática e o envoltório nuclear em
seres eucariontes, enquanto nos procariotos corresponde a totalidade da área intra-celular.
O citoplasma é preenchido por uma matéria coloidal e semi-flúida denominada citosol, e neste
fluido estão suspensos os organelos celulares.

41. Membrana Plasmática
A membrana plasmática, membrana celular ou plasmalema é a estrutura que delimita todas as
células vivas, tanto as procarióticas como as eucarióticas. Ela estabelece a fronteira entre o meio intracelular, o citoplasma, e o ambiente extracelular, que pode ser a matriz dos diversos tecidos.

42. Projeções Cartográficas
A projeção cartográfica é definida como um tipo de traçado sistemático de linhas numa
superfície plana, destinado à representação de paralelos de latitude e meridianos de
longitude da Terra ou de parte dela, sendo a base para a construção dos mapas.

43. Sistema Nervoso Simpático
O sistema nervoso simpático estimula ações que permitem ao organismo responder a
situações de estresse, como a reação de lutar, fugir ou uma discussão.
Essas ações são: a aceleração dos batimentos cardíacos, aumento da pressão arterial, o
aumento da adrenalina, a concentração de açúcar no sangue e pela ativação do metabolismo
geral do corpo e processam-se de forma automática, independentemente da nossa vontade.

44. Isquemia
Isquemia é a falta de suprimento sanguíneo para um tecido orgânico devido a obstrução
causada por um trombo, seja ele formado por placas gordurosas ou por coágulos sanguíneos.

45. Sistema Nervoso Autônomo
Sistema nervoso autônomo é a parte do sistema nervoso que está relacionada ao controle da
vida vegetativa, ou seja, controla funções como a respiração, circulação do sangue, controle
de temperatura e digestão.

46. Sistema Nervoso Parassimpático
Chama-se sistema nervoso parassimpático a parte do sistema nervoso autônomo cujos
neurônios se localizam no tronco cerebral ou na medula sacral, segmentos S2, S3 e S4. É o
responsável por estimular ações que permitem ao organismo responder a situações de calma,
como fazer yoga ou dormir. Essas ações são: a desaceleração dos batimentos cardíacos,
diminuição da pressão arterial, a diminuição da adrenalina e a diminuição do açúcar no sangue.

47. Músculo Esquelético
Os músculos esqueléticos ou músculos estriados apresentam estriações em suas fibras.
São os responsáveis pelos movimentos voluntários; estes músculos se inserem sobre os
ossos e sobre as cartilagens e contribuem, com a pele e o esqueleto, para formar o
invólucro exterior do corpo.

48. Angiosperma
As Angiospermas ou angiospérmicas ("semente") são plantas espermatófitas cujas sementes
são protegidas por uma estrutura denominada fruto. Também conhecidas por magnoliófitas
ou antófitas, são o maior e mais moderno grupo de plantas, englobando cerca de 230 mil espécies.

49. Cotilédone
Cotilédones são as primeiras folhas que surgem dos embriões das espermatófitas,
irrompendo durante a germinação das sementes.

50. Esteróide
Os esteroides formam um grande grupo de compostos solúveis em gordura (lipossolúveis),
 que têm uma estrutura básica de 17 átomos de carbono dispostos em quatro anéis ligados
entre si. Os esteroides compreendem diversas substâncias químicas com importante papel na fisiologia humana. Alguns esteróides são produzidos sinteticamente com finalidade
médico-terapêutica.

São lipídios de cadeia complexa, onde o colesterol é substância fundamental na 
formação dos esteroides. Sem colesterol não haveria vida. Contudo, o seu excesso é 
maléfico à saúde.

51. Corpo Amarelo ou Lúteo
Corpo lúteo ou corpo amarelo é o corpo do ovário, que enche um folículo de Graaf após
este expelir um óvulo.

52. Folículo de Graaf
É o folículo portador do ovócito secundário, precedente à ovulação do mesmo.
Sob a estimulação do hormônio estimulante folicular (FSH), inicia-se o crescimento dos ovários
e principalmente dos folículos. Em cada ciclo menstrual apenas um folículo amadurece,
processo que inicia-se pelo desenvolvimento do óvulo imaturo (ovócito).

Após a puberdade os ovários de uma mulher apresentam diversos Folículos de Graaf em
diferentes estágios de desenvolvimento.

53. Metazoários
Os metazoários (do latim científico Metazoa) constituem um sub-reino que inclui todas 
as espécies animais de formas multicelulares caracterizadas por um sistema digestivo 
e camadas separadas de células que são diferenciadas em vários tecidos.

54. Triblásticos
Triblásticos são animais que possuem três tipos de tecidos: ectoderme, mesoderme 
endoderme.

55. Ectoderme
A ectoderme é a camada exterior de um embrião em desenvolvimento.

56. Mesoderme
A mesoderme consiste num folheto embrionário, situado entre a endoderme e a
ectoderme. A partir da mesoderme, por multiplicação e diferenciação celular,
originam-se, por exemplo, o esqueleto, os músculos, e os sistemas circulatórios,
excretor e reprodutor.

57. Endoderme
A endoderme é um folheto embrionário. Dela se originam, por exemplo, os órgãos
do aparelho digestivo e o revestimento interno do sistema respiratório.

58. Protostômios
Protostomia (do grego Protos, primeiro + stoma, boca) é um clado de animais com
simetria bilateral e três camadas germinativas. O nome do grupo deriva do fato que 
no desenvolvimento embrionário a boca é formada primeiro que o ânus.

59. Pseudocelomados
Pseudoceloma (do grego pseudo = falso, celoma = cavidade) é uma cavidade nos 
nematóides, onde há um sistema digestivo completo, um sistema excretor composto
por dois canais longitudinais e um sistema nervoso parcialmente centralizado.

60. Enterozoários
Possuem sistema digestivo completo, com boca e ânus.

61. Espécies Dióicas
São espécies que realizam fecundação interna. Nessas espécies, os sexos se encontram
separados em indivíduos diferentes, como na maior parte dos vertebrados. Estes
indivíduos dizem-se unissexuados.

62. Cachalote
O cachalote, é a maior das baleias com dentes bem como o maior animal com
dentes actualmente existente.

63. Ancilostomíase (Amarelão)
A ancilostomose pode ser causada tanto pelo Ancylostoma duodenale como
pelo Necatur americanus. Ambos são vermes nematelmintos de pequenas dimensões,
medindo entre 1 e 1,5 cm. A doença pode também ser conhecida popularmente
como "amarelão", "doença do jeca-tatu", "mal-da-terra", "anemia-dos-mineiros,
"opilação", etc.

As pessoas portadoras desta verminose são pálidas, com a pele amarelada, pois os
vermes vivem no intestino delgado e, com suas placas cortantes ou dentes, rasgam
as paredes intestinais, sugam o sangue e provocam hemorragias e anemia.

A pessoa se contagia ao manter contato com o solo contaminado por dejetos. As
larvas filarióides penetram ativamente através da pele (quando ingeridas, podem
penetrar através da mucosa). As larvas têm origem nos ovos eliminados pelo homem.

64. Ascaridíase (Lombriga)
É uma verminose causada por um parasita chamado Ascaris lumbricoides. É a
verminose intestinal humana mais disseminada no mundo. A contaminação acontece
ocorre quando há ingestão dos ovos infectados do parasita, que podem ser encontrados
no solo, água ou alimentos contaminados por fezes humanas. O único reservatório
é o homem. Se os ovos encontram um meio favorável, podem contaminar durante
vários anos.

65. Filaríase (Elefantíase)
A filariose ou elefantiase é a doença causada pelos parasitas nemátodes Wuchereria
bancrofti, Brugia malayi e Brugia timori, comumente chamados filária, que se alojam
nos vasos linfáticos causando linfedema. Esta doença é também conhecida como
elefantíase, devido ao aspecto de perna de elefante do paciente com esta doença.
Tem como transmissor os mosquitos dos gêneros Culex, Anopheles, Mansonia ou
Aedes, presentes nas regiões tropicais e subtropicais.

Quando o nematódeo obstrui o vaso linfático, o edema é irreversível, daí a importância
da prevenção com mosquiteiros e repelentes, além de evitar o acúmulo de águas
paradas em pneus velhos, latas, potes e outros.

66. Oxiuríase (Coceira Anal)
É uma inflamação causada pelo verme Oxyurus vermicularis (ou Enterobius
vermicularis) que se aloja no intestino grosso. Caracteriza-se por edema (inchaço),
hiperemia (vermelhidão), hiperestesia (aumento da sensibilidade dolorosa) e aumento
da temperatura local eventualmente se acompanha de diminuição funcional e na
dependência do local atingido pode passar sem que se perceba o processo.

67. Simbiose
Simbiose é uma relação mutualmente vantajosa, na qual, dois ou mais organismos
diferentes são beneficiados por esta associação.
Há alguma indefinição nos conceitos associados a este termo. Assim, dever-se-á ter
presente que a simbiose implica uma inter-relação de tal forma íntima entre os 
organismos envolvidos que se torna obrigatória. Quando não existe obrigatoriedade
na relação, dever-se-á utilizar antes o termo/conceito protocooperação.

68. Fitófago (Herbívoro)
No caso dos insetos que se alimentam de plantas ou de alguns dos seus produtos (como
as borboletas e outros animais que se alimentam de néctar, ou os mosquitos machos que
se alimentam da seiva), o termo utilizado é fitófago e não herbívoro.

69. Tagmas

Na anatomia dos invertebrados, um tagma (plural tagmata) é um grupo de segmentos especializados de artrópodes como, por exemplo, a cabeça de um inseto.

O corpo dos artrópodes é dividido em muitos segmentos, também conhecidos como somitos ou metâmeros que, primariamente, são similares. Esses segmentos se agrupam em divisões especializadas chamadas tagmas. Os segmentos de um tagma podem estar completamente fundidos ou não.

70. Clado
Em cladística, um clado ou clade (do grego klados, ramo) é um grupo de organismos originados de um único ancestral comum. Em biologia se chama clado cada um dos ramos da árvore filogenética.

71. Probóscide
Probóscide (ou probóscida) é um apêndice alongado que se localiza na cabeça de
algumas espécies de animais. Também pode ser sinônimo de tromba.

72. Túbulos de Malpighi
Os túbulos de Malpighi são os principais órgãos excretores dos insetos. Estão presentes em
número de dois até várias centenas. Cada túbulo desemboca no intestino, entre as porções
média e posterior, enquanto a outra extremidade termina em fundo cego e, na maioria
dos insetos, situa-se na hemocele.

73. Hemolinfa
No caso dos artrópodes o "sangue" na maior parte das vezes não contém hemoglobina,
baseada em ferro, mas sim, hemocianina, baseada em cobre.

74. Espécies Monóicas
Em biologia, chama-se espécie monoica (do grego oykos, que significa casa) aquela em 
que cada indivíduo apresenta órgãos sexuais dos dois sexos.

75. Ácidos Nucleicos
DNA e/ou RNA.

76. Monossacarídeos
Monossacarídeos ou simplesmente oses são carboidratos não polimerizados, por isso,
não sofrem hidrólise. Possuem em geral entre três e sete átomos de carbono. O termo
inclui aldoses, cetoses, e vários derivados, por oxidação, desoxigenação, introdução de
outros grupos substituintes, alquilação ou acilação das hidroxilas e ramificações.

77. Polimerização
Polimerização é a reacção química que dá origem aos polímeros. As unidades estruturais
que dão origem às macromoléculas polímeros são denominadas monômeros.

78. Polímeros
Os polímeros são compostos químicos de elevada massa molecular, resultantes de reações
químicas de polimerização.

Trata-se de macromoléculas formadas a partir de unidades estruturais menores (os
monómeros). O número de unidades estruturais repetidas numa macromolécula é chamado
grau de polimerização. Em geral, os polímeros contêm os mesmos elementos nas
mesmas proporções relativas que seus monômeros, mas em maior quantidade absoluta.

79. Macromoléculas
Macromolécula define-se como uma molécula orgânica de elevada massa molecular relativa
podendo ou não apresentar unidades de repetição (aquelas que apresentam unidades de
repetição são denominadas polímeros).

80. Dissacarídeos
Dissacarídeos, dissacáridos ou dissacarídios são cadeias orgânicas constituídas por duas
unidades de monossacarídeos unidos por uma ligação glicosídica.

81. Macrófagos
Em citologia, chamam-se macrófagos as células de grandes dimensões do tecido
conjuntivo, ricos em lisossomos, que fagocitam (comem, englobam) elementos estranhos
ao corpo.

82. Indutância
Indutância em um circuito constituído de uma ou mais bobinas perfeitas - (resistência
interna igual a zero) - quando percorrido por uma corrente elétrica produz um campo
magnético, campo este que cria um fluxo que as atravessa. A capacidade de uma bobina
em criar o fluxo com determinada corrente que a percorre é denominada Indutância
(símbolo L) medida em "henry" cujo símbolo é H.